Os
números eram ensinados através de uma repetição constante, cansativa e
monótona, sendo que esta contagem era enfatizada através da memorização.
Atualmente se ensina através do cotidiano das crianças e de sua vivência.
Devemos
considerar as experiências que as crianças trazem de sua vivência no cotidiano,
através de situações problemas. Os educadores ainda encontram dificuldade em
sistematizar esse conhecimento, e por isso às crianças vêem os números de duas
formas, aqueles “números do mundo real” e os “números da escola”, diferenciando
estes, sendo que na verdade ambos deviam ser vistos em conjunto.
As
crianças trazem um conhecimento prévio, muitas vezes rico em repertório
numérico, que deve ser respeitado e inserido nas aulas pelo professor. Deve-se
usar esse conhecimento que as crianças adquirem através da interação com meio
social para que ela faça uma comparação entre os “números da escola” e os
“números do mundo real”, observando que na verdade os dois são a mesma coisa.
As
crianças aprendem os números através do seu cotidiano, pois relacionam objetos
com quantidade, primeiramente elas irão classificar os objetos, cores, pessoas
para somente depois estabelecer uma relação de quantidade. E para que esta
criança tenha uma noção de números é interessante que o professor trabalhe com
coleções de tampas, sementes, figuras, objetos do dia-a-dia da criança e que
lhes atraiam visualmente. O aluno deve ser capaz de reconhecer o numero em seus
diferentes aspectos, conhecendo seu nome, algarismo, antecessor e sucessor,
pois o numero não se trata de um objeto pré-existente, mais de algo a ser
construído a ser trabalhado com o cotidiano da criança.
É
a partir da interação com o meio que as crianças reconhecem os algarismos
sabendo nomeá-los, e para que elas possam entender que a representação escrita
representa uma quantidade o professor deve trabalhar com a concretização. Os professores
devem trabalhar de uma forma que ajudem os alunos a interpretar e entender a
relação de quantidade com representação escrita, pois o que acontece de fato é
que muitas crianças decoram a sequência não entendendo o conceito.
Os
números estão presentes em quase tudo do cotidiano da criança e o professor
precisa utilizar destes para que seu trabalho surta resultados, pois os números
deste cotidiano são utilizados limitadamente pelos professores apenas para
contar e medir, sendo que poderiam ser usados em diversos momentos como o
numero do ônibus, numero de uma placa, tamanho de roupa, validade de alimentos,
códigos de barra, entre outros.
Conforme
vimos o educador deve se aprofundar nos estudos da matemática, tendo uma melhor
formação sobre o tema em questão, para que este possa trabalhar da melhor forma
possível com seu educando, respeitando e aceitando o conhecimento adquirido
através do meio social que este está inserido. O educador deve trabalhar o
conceito de número como um todo, assim o aluno entenderá como este surgiu,
realizando uma cadeia de construção, que se tornará algo com sentido,
entendendo que um conceito dependendo do outro para se efetivar.
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