quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Resultados sobre as atividades que utilizem o cotidiano da criança:


Trabalhando com números no cotidiano das crianças

Trabalhar com números pode ser algo cansativo e monótono para os educandos, por este motivo observamos uma grande necessidade de incluir vivências do dia a dia da criança no trabalho com matemática. Propomos desta forma desenvolver uma atividade com folhetos de supermercado e receitas culinárias para crianças com faixa etária entre sete e oito anos, sendo estas do segundo ano do ensino fundamental.
A primeira atividade foi com folhetos de supermercado pediu-se para a criança se ela sabia o que era aquilo, rapidamente a mesma respondeu que sim e que ia com a mãe ao mercado sempre, quando questionada sobre os valores contidos no folheto se demonstrou surpresa, relatando não saber que se tratava de valor monetário. Fizeram-se algumas perguntas como, por exemplo, se ela sabia que o valor do dinheiro podia ser representado por números, ou algo do gênero, a criança relatou que não, mais que era para as professoras explicarem como fazia para entender, explicou-se breviamente sobre os valores e solicitando-se que a criança recortasse os produtos que eram de seu interesse, após o recorte pediu-se para a aluna qual era o produto mais barato, ela separou todos os produtos que continham o zero na frente, observou o segundo numero e relatou cinco é menor que seis, então 0,59 é menor do que 0,69, quando se deparou com dois valores iguais (0,59) ela relatou as professoras que não notava diferença questionando como se fazia para saber qual era o maior valor. As professoras explicaram que o valor era igual, podendo colocar os dois um após o outro na tabela.
A criança não apresentou dificuldades significativas no trabalho colando corretamente os produtos por ordem crescente de valores na folha de papel.
A segunda atividade foi realizada com receitas culinárias, as professoras solicitaram que a criança escrevesse qual eram suas comidas favoritas, a criança escreveu bolo, sorvete, quirera, sopa, todinho, refrigerante e miojo. Após a atividade de escrita pediu-se a criança qual receita a mesma queria realizar uma vitamina, um bolo de chocolate ou um bolo de cenoura. A mesma relatou com euforia bolo de chocolate, na realização da receita solicitou-se a criança que fizesse as medidas dos ingredientes, como por exemplo, duas xícaras de farinha, duas colheres de fermento, entre outros. A criança não apresentou nenhuma dificuldade em realizar as medidas, após a criança colocar os ingredientes as professoras bateram o bolo e o colocaram para assar. Nesse momento a professora entregou uma atividade com perguntas relacionadas à receita, como por exemplo, quantas xícaras de trigo usaram-se a mais do que de chocolate, a criança mostrou dificuldades em interpretar o que estava escrito, sendo necessário a intervenção das professoras, realizando questionamento a criança era lembrava quantas xícaras foram utilizadas e fez o calculo nos dedos, depois as professoras pediram para que a aluna escrevesse a conta em sua folha, a mesma não demonstrou dificuldades em representar os cálculos.
Após o bolo estar pronto as professoras cortaram o mesmo em seis pedaços, e perguntaram a criança se a mesma quisesse dividir o bolo com uma das professoras sem que sobrasse nenhum pedaço e as duas ficassem com a mesma quantia, como ela faria. A mesma contou as fatias, representou nos dedos, olhou para uma das professoras e disse que dividiria com ela sendo que separou os dedos e disse que cada uma ficaria com três pedaços. Perguntou-se novamente se fossem três pessoas e seis pedaços de bolo com quantos cada um ficaria. A criança contou novamente os pedaços de bolo e observou que na forma o bolo estava dividido duas fatias por coluna e três por linha, sendo que desta forma a mesma observou que aviam três linhas com dois pedaços de bolo, relatando de forma rápida dois pedaços de bolo por pessoa.
Portanto observamos que a criança gostou das atividades, ficando muito empolgada em realiza-las, a mesma demonstrou interesse em aprender o que não sabia, foi participativa e dinâmica. Realizou as contas nos dedos, sendo que se solicitaram cálculos apenas ate o dez.

Atividade destinada a crianças do 2º Ano, com sete anos de idade.


Selecionaram-se duas atividades que utilizem o cotidiano da criança para ensinar-se as operações matemáticas:
Receitas culinárias:
Fazer uma tabela com vários tipos de comidas que as crianças gostam depois peça para que eles escolham a sua preferida. 


Após a escolha faça uma receita de bolo (ou outra receita) com as crianças, destacando as medidas colocadas, como por exemplo:
·                2 xícaras (chá) de farinha de trigo
·                2 xícaras (chá) de açúcar
·                1 xícara (chá) de chocolate em pó
·                1 xícara (chá) de leite morno
·                2 colheres (chá) de fermento em pó
·                4 colheres (sopa) de margarina sem sal derretida
·                3 ovos

Após fazer o bolo peça para que as crianças façam cálculos simples como, por exemplo, quantas xícaras de trigo usou-se a mais do que de chocolate? Somando as colheres de fermento e de margarina quantas colheres de ingredientes foi colocado na receita? Se colocássemos cinco ovos a mais na receita quantos ovos iriam ser colocados no total?
Pode-se trabalhar divisão também como, por exemplo, se cortarmos o bolo em oito pedaços quantos pedaços ficarão para mim e quantos ficaram para você?
Pode-se cortar o bolo e deixar que a criança observe e calcule.

Atividade destinada a crianças do 2º Ano, com sete anos de idade.

      Selecionaram-se duas atividades que utilizem o cotidiano da criança para ensinar-se as operações matemáticas:
Compras no supermercado:
Pedir para as crianças trazer para sala de aula vários folhetos com preços dos produtos do supermercado.  Fazer uma roda pedir para que observem e leiam os preços dos produtos que estão no folheto. Observar as estratégias de leitura e o diálogo que eles usam nesse momento. Desafie a criança explicar:
Como sabem que o número escrito no folheto representa dinheiro?
 Os preços dos produtos são todos iguais?
Como a sabemos que um produto é mais caro que o outro?
Peça para que recorte e cole os produtos do folheto separando por ordem decrescente o que é mais caro e o que é mais barato.

Situações em que as operações matemáticas são utilizadas no cotidiano:




ü   Nas compras do supermercado,
ü   Nos móveis da casa,
ü   Nas receitas culinárias,
ü    Na alimentação,
ü   O troco das compras,
ü   No cotidiano das famílias,
ü   Contar objetos,
ü   Contar os batimentos cardíacos,
ü   Nas horas de sono,
ü   Distância
ü    Na hora de cozinhar,
ü    Na hora de tomar remédio,
ü    Na hora de praticar exercícios físicos,
ü    Colocar a quantidade adequada de pasta de dentes sobre a escova,
ü   A temperatura,
ü    Pesos dos objetos,
ü    A força de uma pessoa,
ü    Contar moedas ou cédulas de dinheiro,
ü   Os dias que faltam para o fim do mês.

Lista de perguntas para crianças sobre o ábaco:


Idade das crianças: 09 anos
Série: 5º Ano (4ª Série)
Perfil do aluno: Os alunos tem um conhecimento sobre cálculos básicos como subtração, adição, divisão e multiplicação, já conhecem o ábaco das séries anteriores. Esperamos dos alunos uma habilidade maior com o ábaco e que eles tenham um raciocínio lógico diante das perguntas.
Entregaremos a cada criança um ábaco e veremos a reação dela diante do objeto, após isso lançaremos os desafios.
 1)      Qual a utilidade do ábaco? Após responder faça duplas e demonstre a utilização dele nos primórdios, o porquê de este ser tão útil antigamente.
R: Utilizamos o ábaco para cálculos, foi muito importante antigamente pela inexistência de calculadoras, se tornando uma forma rápida de fazer grandes cálculos, como por exemplo, um pastor de ovelhas, para calcular quantas ovelhas tinha fazia os cálculos com pedras, cada dez ovelhas contadas passava-se uma pedra de cor diferente para outro circulo. (pode-se representar através da dinâmica entre as duplas essa contagem).


2)      Podemos construir um ábaco com outros objetos? Se sim, de que maneira podemos fazer? Construa o ábaco em duplas, da forma que acharem melhor.
R: Sim, podemos construir com pedras, tampas, pais de cor, cordas, copos, entre outros objetos.
Construção do ábaco no chão da sala de aula com cinco círculos desenhados, utilizaremos as crianças para representar as pedras, faremos a utilização apenas das unidades e dezenas;

3)      Coloque nove dezenas, subtraia três dezenas, divida em dois. Qual é o numero final?
R: 30

4)      Coloque uma dezena, divida em cinco partes. Quantas unidades ficaram em cada parte?
R: 2

Propor uma atividade para crianças e registrar suas reações:




Colocamos a aluna sentada em nossa frente e lhe entregamos um ábaco, deixamos a mesma livre para mexer no material, de inicio a criança achou que era um instrumento musical, pois não conhecia o objeto, após contar que servia para cálculos a criança fez a contagem, separou as cores, fez algumas perguntas sobre como era utilizado o ábaco, pediu para as professoras se elas sabiam utiliza-lo.
Apresentamos a ela a ordem das unidades, dezenas, centenas, unidades de milhar e o posicionamento das peças no ábaco. Apresentamos a seguinte atividade, nos ditaríamos números e ela faria a decomposição no ábaco, ou seja, representaria o numero, observamos que a criança demonstrou grande dificuldade de entender a atividade de inicio, e após algumas explicações utilizando exemplo de ovelhas ela representou corretamente os números solicitados, os números foram 120, 30 e 09.

Atividades que utilizam o ábaco como recurso para compreensão das casas decimais:



Atividade 02:
Poderão ser selecionados na classe objetos (lápis de cor, giz, pedaços coloridos de papel, borrachas, etc.) em quantidades superiores a 10 unidades, ou poderá ser pedido aos alunos que tragam objetos (bolinhas de gude, figurinhas, botões, tampinhas, moedas, etc.) de casa para montar uma "coleção". Os alunos deverão contar esses objetos, a princípio um a um, registrando a quantidade obtida no ábaco (lembrando que não   podem deixar mais de 10 argolas num mesmo pino). Posteriormente, os alunos deverão encontrar outras formas de contar a quantidade de objetos que possuem. Pode-se propor ou aceitar contagens de 2 em 2, de 3 em 3, de 4 em 4..., até que os alunos percebam que quando têm quantidades maiores que 10, podem registrá-las diretamente no pino das dezenas.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Atividades que utilizam o ábaco como recurso para compreensão das casas decimais:




Atividade 01:
Os alunos divididos em grupos deverão, cada um na sua vez, pegar os dois dados e jogá-los,   conferindo o valor obtido. Este valor deverá ser representado no ábaco. Para representá-lo deverão ser colocadas argolas correspondentes ao valor obtido no primeiro pino da direita para a esquerda (que representa as unidades). Após todos os alunos terem jogado os dados uma vez, deverão jogar os dados novamente, cada um na sua vez.
Quando forem acumuladas 10 argolas (pontos) no pino da unidade, o jogador deve retirar estas 10 argolas e trocá-las por 1 argola que será colocada no pino seguinte, representando 10 unidades ou 1 dezena. Nas rodadas seguintes, os jogadores continuam marcando os pontos, colocando argolas no primeiro pino da esquerda para a direita (casa das unidades), até que sejam acumuladas 10 argolas que devem ser trocadas por uma argola que será colocada no pino imediatamente posterior, o pino das dezenas.
Vencerá quem colocar a primeira peça no terceiro pino, que representa as centenas.
Com esta atividade inicial, é possível chamar a atenção dos alunos para o fato do agrupamento dos valores, e que a mesma peça tem valor diferente de acordo com o pino que estiver ocupando. 
             Possivelmente seja necessário realizar esta atividade mais de uma vez. É importante que os alunos possam registrá-la em seus cadernos,  observando as estratégias e os pontos obtidos por cada um dos jogadores, etc.

Apresentação para alunos do 5º ano, sobre a História da Matemática:

    

       Iniciaremos a aula explicando sobre o surgimento dos números e sua eventual construção; Demonstraremos com o ábaco produzido pelas crianças com copos, tampas e grãos diversos, como era realizada a contagem pelos homens nos primórdios; Esclareceremos a importância dos números para a comunicação da humanidade, com um slide contendo os diversos usos dos números, como em rótulos, placas de ônibus, carro, número da poltrona do ônibus, entre outros; Finalizaremos a aula pedindo aos alunos que elaborem um pequeno teatro explicando como ocorreu a formação dos números nos primórdios; (os grupos serão de quatro alunos).

Formação dos Números

       
            Os números eram ensinados através de uma repetição constante, cansativa e monótona, sendo que esta contagem era enfatizada através da memorização. Atualmente se ensina através do cotidiano das crianças e de sua vivência.
Devemos considerar as experiências que as crianças trazem de sua vivência no cotidiano, através de situações problemas. Os educadores ainda encontram dificuldade em sistematizar esse conhecimento, e por isso às crianças vêem os números de duas formas, aqueles “números do mundo real” e os “números da escola”, diferenciando estes, sendo que na verdade ambos deviam ser vistos em conjunto.
As crianças trazem um conhecimento prévio, muitas vezes rico em repertório numérico, que deve ser respeitado e inserido nas aulas pelo professor. Deve-se usar esse conhecimento que as crianças adquirem através da interação com meio social para que ela faça uma comparação entre os “números da escola” e os “números do mundo real”, observando que na verdade os dois são a mesma coisa.
As crianças aprendem os números através do seu cotidiano, pois relacionam objetos com quantidade, primeiramente elas irão classificar os objetos, cores, pessoas para somente depois estabelecer uma relação de quantidade. E para que esta criança tenha uma noção de números é interessante que o professor trabalhe com coleções de tampas, sementes, figuras, objetos do dia-a-dia da criança e que lhes atraiam visualmente. O aluno deve ser capaz de reconhecer o numero em seus diferentes aspectos, conhecendo seu nome, algarismo, antecessor e sucessor, pois o numero não se trata de um objeto pré-existente, mais de algo a ser construído a ser trabalhado com o cotidiano da criança.
É a partir da interação com o meio que as crianças reconhecem os algarismos sabendo nomeá-los, e para que elas possam entender que a representação escrita representa uma quantidade o professor deve trabalhar com a concretização. Os professores devem trabalhar de uma forma que ajudem os alunos a interpretar e entender a relação de quantidade com representação escrita, pois o que acontece de fato é que muitas crianças decoram a sequência não entendendo o conceito.
Os números estão presentes em quase tudo do cotidiano da criança e o professor precisa utilizar destes para que seu trabalho surta resultados, pois os números deste cotidiano são utilizados limitadamente pelos professores apenas para contar e medir, sendo que poderiam ser usados em diversos momentos como o numero do ônibus, numero de uma placa, tamanho de roupa, validade de alimentos, códigos de barra, entre outros.
Conforme vimos o educador deve se aprofundar nos estudos da matemática, tendo uma melhor formação sobre o tema em questão, para que este possa trabalhar da melhor forma possível com seu educando, respeitando e aceitando o conhecimento adquirido através do meio social que este está inserido. O educador deve trabalhar o conceito de número como um todo, assim o aluno entenderá como este surgiu, realizando uma cadeia de construção, que se tornará algo com sentido, entendendo que um conceito dependendo do outro para se efetivar.

Nasce hoje nosso blog

          
      Boa tarde, hoje dia do professor nosso grupo constituído por Elenir Navarro, Marcia Raulino Barea, Margarida Scur, Jessica Paola Ansolin e Patricia Bueno Borges, acadêmicas do 2º ano de Pedagogia resolvemos criar um Blog voltado para o ensino da matemática  apresentaremos outros trabalhos aqui elaborados por nosso grupo... Espero que gostem.